Na Islândia, o actual presidente foi reeleito para um 5º mandato. (...) Após o colapso financeiro e bancarrota da Islândia, em Outubro de 2008, Grimsson pôs-se ao lado dos Islandeses contra a banca e os grandes interesses financeiros internacionais. Ele vetou, por duas vezes, o pagamento das dívidas contraídas pelo banco Islandês, Icesave, no estrangeiro e declarou que na Islândia, enquanto fosse Presidente, não se encerraria uma escola, um infantário ou um hospital para pagamento das aventuras e coboiadas da banca e da bolsa. -"Não temos medo dos mercados. Eles que paguem a crise. Ninguém há-de morrer de fome num país com mais ovelhas que gente e mais canas de pesca que telemóveis" – declarou, na altura, o presidente da Islândia. Quatro anos volvidos, a Islândia é hoje a economia Europeia em mais rápido crescimento. O desemprego caiu de 14 para 7%, a dívida externa foi cortada para 30% do PIB, e o pagamento dos empréstimos do FMI está adiantado 5 anos. Se o actual ritmo de recuperação prosseguir, a Islândia voltará a ser um dos 5 países mais ricos do mundo em 2020. (Helder Fernandes In Serviço noticioso da TSF, 01/07/2012).
Estás a ver Cavaco Silva a reagir assim?!
ResponderEliminarEle ainda contribuiu para que a crise se agravasse!
Abraço
Infelizmente Cavaco Silva não reage assim, cara Rosa. É um facto.
EliminarAbraço também!
É a diferença entre os verdadeiros patriotas, os que trabalham para o país e os lacaios do poder instituido, os serviçais dos especuladores no país! Não sei se fui muito clara, mas estas situações poem-me um pouco gaga de raiva!!!!!
ResponderEliminarPrecisamos de políticos como ele, sérios, comprometidos com as pessoas e com o país que servem. Enquanto tivermos políticos apostados em governar-se e apostados em fabricar números, a situação só pode piorar.
ResponderEliminarBoa semana. :)
faço apenas uma pergunta: apesar desta confiança e desenvolvimento, quem trocaria Portugal pela islândia? eu não.
ResponderEliminarAlguns aprendem com o passado e eis um país que sofreu horrores...emfim, parece que o povo e a terra produziu bons frutos. Prefiro pensar que cada qual no seu grau de evolução. Que bom que conseguiram, espero que Brasil e Portugal, cada um a seu tempo e de acordo com a sua gente também consiga.
ResponderEliminarbjs nossos - gostei da matéria.
Diferenças incomensuráveis
ResponderEliminarR.,
ResponderEliminarTambém me parecem diferenças incomensuráveis, desde a força da indústria pesqueira à impossível comparação (com o panorama português) das "assembleias populares"...
Posições assim, como a de Grimsson, quase parecem ficção.
ResponderEliminarEste post reconfortou-me.
Beijo :)
Estou aqui a pensar que não seria má ideia enviar um contingente da "cúpula" fazer um estágio (longo...) por lá.
ResponderEliminarGostei muito do post. É preciso desvelar estas distâncias.
Beijinhos.