Dizes bem, são pessoas. Mais do que percentagens, são pessoas. Pessoas cujas vidas lhes negam consistentemente a sua própria condição humana. E o "mea culpa" também nos cabe...
Gostaria de deixar outro tipo de comentário, mas neste momento ocorre-me o seguinte: quando uma pessoa deixa de o ser e transforma-se num número (por exemplo: num hospital, numa escola, num emprego...) a sociedade que permite isso está DOENTE.
Falemos de quantificação para delimitar a "dimensão do problema": Como podemos retratar uma pessoa com fome? E 80 milhões? Qual é a "medida"? E que tipo de operação realizamos? Adicionamos? Multiplicamos?...
É aberrante que nas sociedades europeias estas desigualdades permaneçam quando sabemos que interesses meramente económicos conduzem ao desperdício do "excesso" de produção de alimentos. E calo-me!
Não vale a pena calar, Guidinha. Vale a pena denunciar e agir. Muito obrigada por este contibuto para uma reflexão que merece ser feita e traduzida em acções.
Dizes bem, são pessoas. Mais do que percentagens, são pessoas. Pessoas cujas vidas lhes negam consistentemente a sua própria condição humana. E o "mea culpa" também nos cabe...
ResponderEliminarSubscrevo-te inteiramente, amiga.
ResponderEliminarGostaria de deixar outro tipo de comentário, mas neste momento ocorre-me o seguinte: quando uma pessoa deixa de o ser e transforma-se num número (por exemplo: num hospital, numa escola, num emprego...) a sociedade que permite isso está DOENTE.
ResponderEliminarguidinha :((
Exactamente por isso vale a pena lembrar que por detrás dos números estão seres humanos. Obrigada, Guidinha.
ResponderEliminarE, já agora, não esqueçamos que os números cumprem a importante função de nos alertar para a dimensão do problema.
ResponderEliminarPara Anónino (1:25):
ResponderEliminarFalemos de quantificação para delimitar a "dimensão do problema": Como podemos retratar uma pessoa com fome? E 80 milhões? Qual é a "medida"? E que tipo de operação realizamos? Adicionamos? Multiplicamos?...
É aberrante que nas sociedades europeias estas desigualdades permaneçam quando sabemos que interesses meramente económicos conduzem ao desperdício do "excesso" de produção de alimentos. E calo-me!
Não vale a pena calar, Guidinha. Vale a pena denunciar e agir. Muito obrigada por este contibuto para uma reflexão que merece ser feita e traduzida em acções.
ResponderEliminarCalar? Nunca!... A intenção não é silenciar nada. Trata-se apenas de conter o meu sentimento de revolta.
ResponderEliminarTambém percebi ambas as intenções :). E a minha foi a de pegar nessas palavras para reforçar a importância de não "silenciar" assuntos como este.
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