.
Numa altura em que a desgraça domina os ‘tablóides’, em que impera o alarmismo e se alvitra repetidamente sobre a inevitabilidade de fatalidades futuras, domina-me a ideia de contagem decrescente (outros chamar-lhe-iam 'optimismo delirante', calculo...). Acredito que já a iniciámos. Contagem decrescente em direcção à superação que há-de vir. Não importa se partimos de cinco milhões, novecentos e noventa e nove mil, seiscentos e setenta e dois. O importante é que se lhe seguem cinco milhões, novecentos e noventa e nove mil, seiscentos e setenta e um.
Ressalva: Este post é dedicado à via, que positivamente me invectivou a atender ao blogue.
.
Fez-me bem ler este post. :)))
ResponderEliminarFico feliz por sabê-lo, mdsol!
ResponderEliminarFez-me bem ler este coomentário :)
R.,
ResponderEliminarNão nos fixemos apenas neste rectângulo, todos sabemos que há grandes mudanças em perspectiva à escala global. O impacto está a ser enorme, mas a maioria de nós continua a reagir como se o mal estivesse apenas no seu quintal. Afinal o mal é generalizado, aqui apenas se sente mais devido à nossa eterna fragilidade. Mas as grandes questões são proporcionais à dimensão do planeta: a questão da água, o aquecimento global, uma economia com base na exploração do mais débil, o esgotamento dos recursos naturais... são questões mais que suficientes para repensarmos o nosso destino enquanto humanos.
Há que arrepiar caminho, e muita coisa irá mudar. Só espero que nas esferas do poder surjam homens capazes de conduzir tal nave...
Beijo :)
Caro AC, estou totalmente de acordo. Acredito, porém, que a resolução das grandes questões depende também do esforço individual reunido num todo colectivo. Acredito que quotidianamente o empenho e contributo civis podem ter um impacto significativo. Todos podemos contribuir para a poupança dos recursos naturais, para uma atitude de solidariedade para com os que mais dela carecem, para a melhoria do país, etc, etc. Julgo que o que está ao nosso alcance fazer passa, de facto, por 'arrepiar caminho', arregaçando as mangas, agindo mais e lamentando-nos menos. O lamento e o pânico (a que ultimamente assistimos recorrentemente) são estéreis. Não só não resolvem os problemas, como tendem a agravá-los. E é esse espírito que pessoalmente procuro contrariar.
ResponderEliminarAbraço grato pelo desafio à reflexão aqui deixado :)
Viva o optimismo!
ResponderEliminarGostei de te ler!
Abraço
É só esperar com paciência, dias melhores virão. Feliz páscoa, bjos.
ResponderEliminar"Uma amizade fiel é um abrigo seguro; quem a achou descobriu um tesouro."
É coisa invulgar :), mas desta vez não estamos sintonizadas, R. Por estes dias, senti, mais do que nunca, a asfixia da crise. Parece-me, pelo contrário, que o pesadelo anunciado tomou forma, acercou-se perigosamente e permanece a contaminar a vida. Não estou preparada para ser optimista nesta fase. Preciso de tempo para metabolizar...
ResponderEliminarMas fico feliz pelo teu actual estado de espírito. Acho que precisamos de tomar um café... pode ser que se pegue :))))
Beijo grande, grande!
desde já fico lisonjeada pela dedicatória e contente também, quanto ao optimismo,não dou palpites que não os tenho dou um sorriso sem quantificação no mercado, mas na escala soberana das expressões, grado. chega?
ResponderEliminarNa verdade os estômagos vazios
ResponderEliminarquando se levantam do chão
não são tão generosos
Rosa dos ventos: Viva, pois! :)
ResponderEliminarValquíria: Hão-de vir, sim. Façamos por isso também!
Sara: o café é garantido e o optimismo há-de chegar na companhia da esperança.
via: a dedicatória é justíssima e o sorriso é a mehor recompensa :)
Mar Arável: Juntemo-nos, então, aos que podem ajudar a levantar os estômagos vazios do chão!
Um abraço grande e partilhado com todos.
R,
ResponderEliminarOs ponteiros do relógio num correr decrescente para uma visão optimista é um oásis. Precisamos de sair da letargia do pessimismo. Porém, neste momento ainda vislumbro muito nevoeiro e não partilho do sua atitude tão positiva, mas tenhamos esperança: melhores dias virão.
Abraço e uma boa Páscoa! :)
cara ana, mais do que o optimismo pelo optimismo, são a esperança e a crença num futuro melhor. Essas são expectativas mobilizadoras das acções necessárias à construção da recuperação. O pessimismo e desânimo são paralisantes e tendem a agravar o que já não está bem. É esse o espírito deste 'post' e, por isso, junto-me a si no apelo à esperança :)
ResponderEliminarRetribuo o abraço e os votos!
Como foi bom ver ese escrito. Força sempre, desistir nunca. Todo o mal se acaba um dia e os Portugueses tem raça, força e fé em seu sangue.
ResponderEliminarPortugal há de elevar seus filhos, nobres de sentimento e amor que são.
com carinho, sempre,
Cozinha dos Vurdóns
À Cozinha dos Vurdóns, um agradecimento sincero pela visita e pelas palavras.
ResponderEliminarR.
ResponderEliminarEntendo o seu ponto de vista, e concordo plenamente consigo quando diz "Acredito que quotidianamente o empenho e contributo civis podem ter um impacto significativo." Talvez da constatação desse facto venha a sua crença, a fé de que muito do está para acontecer depende de nós.
Não vou tecer mais considerações acerca disso, dir-lhe-ei apenas que seria muito bom sinal que essa crença fosse ganhando adeptos. Todos nós estamos a precisar.
(Pessoalmente, independentemente da crise, creio que sempre estive disponível para isso. Tal como, penso eu, os seus habituais comentadores)
Beijo :)
Obrigada por mais esta achega, AC. Concordo inteiramente consigo e, pelo que diz, fica claro que contamos consigo também no grupo dos que acreditam na proactividade :) Um forte abraço!
ResponderEliminarO meu maior temor reside no facto de ser levado a pensar que esta crise vai servir de pouco para que ocorra uma regeneração de atitudes e maneiras de pensar os desígnios pessoal e do país.
ResponderEliminarNão estou a pensar, nada que se pareça, com uma recidiva da ideia da Decadência dos Povos Ibéricos.
Não.
Acho é que talvez estejamos na fase da negação e com pequenos simulacros de revolta, desejando que a «Bernarda» afinal seja branda...
Lamentavelmente, não será.
Belo texto, R.
Bjs