Hoje, desafiaram-me a falar de amor. A única coisa que me ocorreu foi esta intrigante asserção do poeta: Ama como começa a estrada.
.
(Mário Cesariny in 'Pena Capital', 1957)
(Mário Cesariny in 'Pena Capital', 1957)
(Carlos Botelho, 'Mário Cesariny', 2010)
a estrada normalmente começa num qq estudo de planeamento, será q o amor tb?? planeamento familiar?? eheheheh cesariny parece um bocado superficial
ResponderEliminarou será q o cesariny julga q a estrada é uma coisa q nasce e cresce e estende-se assim pelas leis da natureza??? hmmmm??? até a mais bruta estrada marcada pela passagem a corta-mato é feita por conveniência de unir dois pontos pelo caminho mais curto. seria isso q o cesariny quereria dizer?
ResponderEliminaré por isso q os poetas me irritam
É uma boa asserção: um encorajamento a obliterar caminhos antigos, a (re)começar de forma limpa, desprendida e esperançosa. Difícil, mas desejável, com certeza.
ResponderEliminarContinuação de um bom fim-de-semana!
A melhor asserção! :)
ResponderEliminarBoa noite!:)
Por norma lançamo-nos à estrada com fulgor e entusiasmo. Daí...
ResponderEliminarBeijo :)
ora, ama-se sempre do início, for the first time?
ResponderEliminarMónica, interrogações bem pertinentes para quem fica irritada com os poetas :)
ResponderEliminarCaras e caro: também fico com a impressão de que Cesariny alude ao 'início', ao '(re)começo', à partida... Mas também me agrada pensar que, como bom surrealista que era, todas as possibilidades se colocam. É mais ou menos como Dalí desenhar relógios moles e chamar-lhes 'persistência da memória'. Abre-se todo um universo infinito de interpretações.
Neste caso, parece ser certo que conhecemos o início. Já o que se segue é uma incógnita, ou até uma certeza, dependendo das idiossincrasias de cada um. Seja como for, não façam muito caso porque hoje deu-me para divagar :)
Parece-me bem amar como começa a estrada e parece-me ainda melhor, amar até ao fim da estrada! ;)
ResponderEliminarMuito, mas mesmo muito bem-visto! Obrigada :)
ResponderEliminar