Unputdownable(s)

Unputdownable: Anglicismo para designar os livros que, de tão cativantes, temos dificuldade em 'poisar'.
Depois de uma partilha ali, decidimos retornar ao espaço original do bibliofilia. Contudo, mantemos o desafio à partilha dos 'unputdownables'.
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22 /10/ 2011
Retorno!






(Imagens daqui, com os créditos dali)

11 comentários:

  1. PS: Para cada sugestão vossa deixada nos comentários, criarei um post salvaguardando a devida autoria :)

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  2. Primeira proposta:

    NETHERLAND - Terra de Sombras»
    Joseph O'Neil
    Bertrand Ed

    Livro fantástico.
    Um enredo entre NY e Londres; entre os atentados nas duas cidades.

    Segunda Proposta:

    Poesia

    «PORTO DE ABRIGO»
    Jorge Sousa Braga
    Assirio & Alvim

    Uma delícia.
    Trata-se de um livrinho que não ocupa espqaço nem pesa.
    Insustentavel na leveza;
    Inesgotável na beleza e na depuração.
    Poesia, poesia, poesia

    Bjs, R.

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  3. a ideia do post tá mto gira! mas vou abandalhar: o único livro indispensável é a caderneta da CGD, leve, tão pequena que cabe na carteira do dinheiro e sabe tão bem ler e a cada página ver os numeros a aumentar. Isto é que me faria sonhar e levar a todo o lado pq os sonhos dos outros livros ficam no papel e na cabeça de quem os lê :DDDD

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  4. JPD: já tive oportunidade de agradecer no magnífico 'guizo e o gato' pelas preciosas sugestões. Ainda assim, aqui fica reiterado o agradecimento!

    Mónica: Salvo obtusas e raríssimas excepções, todas as reacções são bem-vindas, e a tua foi bem divertida :) Ainda assim, aqui fica a expectativa, quem sabe, de uma eventual sugestão 'pictórica'! ;)

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  5. Gosto muito do conceito e gosto muito desta concretização do mesmo. Quando tiver um tempinho, faço uma sugestão. Conheço alguns desses, felizmente ;)

    Beijinho!

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  6. Muito obrigada, amiga. Estou certa que as tuas sugestões serão tão boas quanto bem-vindas :)

    Beijinho.

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  7. R,
    Muito interessante o conceito e a nova janela que abre.
    Parabéns!
    Bom fim-de-semana!:)

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  8. este não li, mas vou ver se leio. os meus livros que não conseguia largar, um dos últimos foi "As horas" aliás nessa é poca devorava tudo desse autor.

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  9. via, muito obrigada pela sugestão, já publicada no sítio dos 'unputdownables'!

    ana, muito obrigada pelo incentivo e venham daí essas sugestões :)

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  10. Deixo esta sugestão: “A Neta do Senhor Linh”, de Philip Claudell
    Trata-se de uma estória comovente, um relato impressionante que nos transporta de um cenário de guerra dolorosamente trágico para um acolhedor mundo inventado onde um velho homem abraça e cuida permanentemente da sua pequena neta. Perdido entre a imaginação e a realidade, este homem marcado pela tristeza da perda, vai vaguear por um mundo que não é o seu, acabando por encontrar, no exílio, o consolo de uma verdadeira amizade. Segurando sempre a neta nos braços, alimentando-a e amando-a, ambos vivem dias de angústia pela incerteza do futuro. Mas saber que existe um futuro basta ao Senhor Linh para que não desista de fazer vingar a sua pequena Sang Diû, um nome que na sua língua significa Sem Deus. À medida que viajamos com este homem através dos seus medos, sentimentos e nostalgias, também em nós se mistura a verdade e a ficção, como se as emoções fossem nossas, tal é a intensidade das palavras que nos guiam. As lágrimas poderão assomar de vez em quando, mas a beleza superará a tristeza. Não obstante o desfecho desta história, cada vez menos inesperado à medida que avançamos no seu enredo, existe uma mensagem de esperança que passa, um sentido de vitória sobre a morte, uma força que separa a realidade superável da capacidade de inventar a nossa própria realidade, para tornar possível a sobrevivência emocional e a perpetuação do amor.

    Beijinho, R. (se o texto estiver muito longo por favor não hesite em "cortar". obrigada :) )

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  11. Já cá não vinha há algum tempo..... e reparei que agora tens este separador para os unputdownables :) e do que tenho lido recentemente há alguns que se encaixam na perfeição:
    - Histórias Naturais - Clara Pinto Correia (Relógio d'Água)
    - Um Criado Exemplar - Alain Claude Sulzer (Quidnovi)
    - Poema Dois Pontos - João Henriques (Papiro)
    - Um Amor Sem Resitência - Gilles Rozier (D. Quixote)
    Eu normalmente leio à noite, antes de dormir ou ao fim de semana, mas estes andaram atrás de mim no carro para aproveitar cada compasso de espera :)
    Beijihos

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