9 de agosto de 2010

Com uma vénia

'Três Pianos' é a mais eloquente designação para três admiráveis intérpretes, que se reúnem e se confundem com a melodia que das suas mãos emana. Escutá-los sob um tecto de estrelas, aplaca o desconforto de dias escaldantes e enleva o pensamento no suave embalo da brisa nocturna. Aqui fica um exemplo, similar, da homenagem prestada a José Afonso, num movimento que desejávamos, efectivamente, perpétuo.

.
(Bernardo Sassetti, Pedro Burmester e Mário Laginha, Traz outro amigo também & Perpetuum Mobile)

8 comentários:

  1. Trata-se de um Trio magnífico.

    Esta ideia de parcerias é um achado porque fixa a atenção dos melómanos nos executantes e desafia-os a ouvir as obras gravadas a solo.

    Eu tenho um enorme prazer em incluir-me no grupo.

    Destaco aqui um ausente que merece elogios pelo magnífico repertório: António Pinho Vargas.
    Imperdível para quem gostar de partituras para piano e bons executantes.

    Bjs

    ResponderEliminar
  2. Não podia concordar mais, JPD. Tive o prazer de, sob o mesmo céu estrelado, ouvir há um ano atrás o António Pinho Vargas ao vivo. Arrebatador, sem dúvida!
    Muito bem lembrado. Obrigada.
    Votos de dias melodiosos!

    ResponderEliminar
  3. Perpétuo será, como só o são as obras que os artistas nos deixam, e algumas das nossas memórias, enquanto somos vivos.
    Um abraço R.
    ~CC~

    ResponderEliminar
  4. Pena a beleza ser sempre tão efémera! Mas enquanto dura é fruí-la até à última gota...

    ResponderEliminar
  5. Excelente escolha. Uno-me aos comentários que me precedem.
    Escutá-los sobre um "tecto de estrelas" parece-me simplesmente belo e, de facto, "enleva o pensamento".
    Obrigada e que se perpetue sempre a homenagem a Zeca Afonso
    :)

    ResponderEliminar
  6. Agradeço a oportunidade de ouvir tão excelentes pianistas!

    ResponderEliminar
  7. CCF, concordo plenamente. Há obras e memórias que se perpetuam em resultado do brilho que imprimem às nossas vidas. Um abraço retribuído.

    Justine, há que fruir, sim. Gosto e utilizo muito essa palavra (fruir) talvez porque a transporte avidamente para o quotidiano.
    Continuação de boas fruições (como atestam aquelas com que generosamente nos brinda)!

    Ana, Subscrevo-a. Que se perpetue!

    Rosa dos Ventos, eu é que agradeço a visita. É sempre muito bem-vinda.

    E a todos um agradecimento reiterado e selado com um abraço.

    ResponderEliminar