17 de abril de 2010

Redundância...






"E pronto: contei a minha história. É certo que não é nova,
e talvez a vida a tenha escrito há muito no teu coração.
Mas diz-se que não há nada no mundo que não tenha já sido."

(Máximo Gorki, O Jovem Pastor e a Fadazinha (1908) in "Três Contos", ed. Quasi, 2008)








(Pippa Killi Nova, "Charbonnage", 2008)

4 comentários:

  1. nada do que é humano nos é estranho dizia o Terêncio, mas as histórias de vida têm a particularidade de serem iguais a outras mas sempre diferentes num qualquer pormenor, porque o facto de serem de alguém dá-lhes uma minúcia uma tonalidade especial. bjo bom fim-de-semana.

    ResponderEliminar
  2. Não conhecia esta pintora, mas o quadro faz-me lembrar uma criação de Escher. A ideia de profundidade (será ssim que os entendidos dizem?) está muito bem conseguida.
    Quanto ao excerto, acho que ás vezes há degraus que, mesmo que já tenham sido calcorreados várias vezes, podem continuar a levar-nos a novas altitudes ou a novas profundidades.
    Bom fim-de-semana, amiga. Um bom descanso!

    ResponderEliminar
  3. Pois é, mas para nós é sempre nova, e sempre a mais importante de todas!Porque é nossa...

    ResponderEliminar
  4. Estou absolutamente de acordo convosco. A familiaridade das histórias e momentos não lhes retira a singularidade e a possibilidade de conduzir a novos e diferentes desenlaces. Interessantes reflexões as vossas. Obrigada e beijinho para todas, com os votos de uma excelente, e "ascendente", semana :)

    ResponderEliminar