11 de novembro de 2010

Rose Garden

Enquanto dissipam os dinheiros públicos em festas de fraternidade,
um sino de fogo rosa toca nas nuvens.
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(Jean-Arthur Rimbaud, 1854-1891)
 (Paul Klee, Rose Garden, 1920)

11 comentários:

  1. Para nosso descontentamento, há padrões rosa que parecem querer perpetuar-se...

    beijo :)

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  2. Gosto muito deste jardim de Paul Klee, duplamente "rose" :) É justamente na contemplação de maravilhas como esta que a dissipação e outros quejandos actuais se poderão tornar um pouco mais suportáveis.

    Beijinho também para aí, com saudades. :)

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  3. O Jardim Rosa de Paul Klee é lindíssimo e agada-me imenso. Gostava que cada casa possuisse uma rosa destas, o mundo seria mais perfumado.
    Sim, destas porque as que grassam por aí estão muito murchas e perderam a cor.

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  4. Nas mãos dos criativos

    as rosas têm outra vida

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  5. Será sempre assim? Será inevitável esta situação?Até quando será necessário refugiarmo-nos num jardim de rosas para não soçobrar na hipocrisia instituida?
    (acho que estou demasiado interrogativa...)

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  6. Lindíssimo jardim e frase muito abrangente!

    Abraço

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  7. AC, é verdade! Independentemente da cor, repetem-se... Um abraço.

    Sara, absolutamente de acordo. Em tempos como estes, há que cuidar do espírito alimentando-o de 'maravilhas'. Beijinho com saudades também :)

    ana, muito obrigada. São votos belíssimos. Junto-me a si nesse desejo.

    Mar Arável, sem dúvida. São rosas com 'vida' cor-de-rosa e delicada :)

    Justine, são interrogações muito pertinentes e nunca em excesso. Talvez devêssemos, colectivamente, questionar(-nos) com mais frequência ainda. Obrigada pelo desafio aqui deixado.

    Rosa dos Ventos, ainda bem que gostou. Um abraço para aí também :)

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  8. Um sino de fogo roda é fabuloso, grande Rimbaud, é bom reencontrá-lo. tenho por ele verdadeira estima como irmão mais velho, precocemente partido para terras de evasão e sonho/pesadelo!bjo

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  9. A falta de desígnios para Portugal é assustadora.
    A motivação para o sacrifício da recuperação é nula.
    Apesar de assustadas, as pessoas compreendem e não aceitam que sejam exigidos sacrifícios em padrões de desigualdade e desproporção como as que estão sendo apresentadas.

    (Preciso de mais uma dica sobre o unpudownables)

    Bjs

    Bjs

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  10. Belo parêntesis, sem dúvida.

    Bem precisados andamos de mais atenção à cultura, aos livros, em particular, a ajudarmo-nos uns aos outros a buscar o conhecimento e o Belo que cada livro encerra. Cada um a seu modo e ao nosso jeito de o sentir, de o perceber!...

    Que cheirinho a livros!

    António

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  11. via, para mim Rimbaud foi uma recente e agradável descoberta. Fico contente por teres gostado.

    JPD: subscrevo inteiramente o comentário, a pensar sobretudo nos que já têm muito pouco e ficarão com menos ainda... Obrigada pelo soblinhado.

    António, partilho do sentimento de solidariedade. Mãos à obra! :)

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