8 de maio de 2012

'A fronteira de asfalto': uma pequena preciosidade


Da conjugação de generosidades nasceu esta pequena preciosidade. De um lado, a generosidade literária do celebrado José Luandino Vieira e, do outro, a generosidade gráfica de Alberto Péssimo. Juntas, deram forma a esta edição da Letras & Coisas, uma publicação destinada a apoiar a ASAS. O argumento é tão simples e belo quanto intemporal: a história de uma amizade impedida pelo preconceito. O asfalto delimita a fronteira entre dois mundos contrastantes, porque do outro lado da rua asfaltada não havia passeio. Nem árvores de flores violeta. ... E (Ricardo) lembrava-se do tempo em que não havia perguntas, respostas, explicações. Quando ainda não havia a fronteira de asfalto (p.9).  

3 comentários:

  1. É incrível como pensamos pouco em coisas tão contrastantes.
    Nais tukê por me fazer pensar e ganhar força para juntar dois mundos, quando os vurdóns ganhavam as estradas de terra ou os campos de fulga e agora quando a internet divide povos.

    bjs meus e nossos

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  2. bom dia R. fico com a sugestão. um abraço

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  3. Luandino é um grande escritor e um homem bom! Aprendo sempre com o que escreve ou diz, e o tema dos preconceitos e das segregações, infelizmente, não podia estar mais actual.
    Abraço

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