Greve antecede a faxina, é a hora que escolhemos e afirmamos o que queremos limpar e jogar fora. Portugal precisa respirar suas brisas que cheiram a pão fresco e alecrim. Uma greve para retirar a sujeira da casa. Afinal esse pais tem dono e são seus filhos.
Não é difícil gostar deste país, tão diverso, tão multifacetado, tão colorido, tão dissemelhante e tão calorosamente igual. No entanto, como escreveu Almada durante o parto da República, na sua Cena do Ódio, (...)'Oh! Se eu soubesse que o Inferno não era como os padres mo diziam — uma fornalha de nunca se morrer —, mas sim um Jardim da Furopa à beira-mar plantado...(...). Há quem diga que é fado. Quero crer que não. Está na alma da gente... abraço!
R, E quando nem tod@s têm a possibilidade de se manifestarem (como aqui se diz) "por Portugal" e "em Portugal"? Greve's só para alguns/algumas? "Representatividade democrática" resumida aos números de adesão às greves? Estou só a partilhar pensamento's, abraço.
Cara NYX(des)VELADA sem dúvida que assim é. Os nºs da greve real não reflectem, certamente, a adesão emocional. Muitos não podem fazer greve, sob pena de arriscarem um já precário emprego. A representatividade democrática parece-me cada vez menos "representativa". Será que o actual governo, democraticamente eleito, representa hoje os portugueses que o elegeram? Será que as actuais (e passadas) políticas representam os interesses do povo? Tanta "alegada" democracia e tão pouca representatividade... As suas partilhas são sempre muito bem-vindas. Obrigada! Abraço e boa semana.
Caros Mar Arável, Justine e Jorge Esteves, obrigada pela vossa partilha de esperança e perseverança. Também assim penso: este país não é perfeito mas vale a pena, e o futuro que lhe cabe está também nas nossas mãos.
Cara R., Não podia concordar mais..."Muitos não podem fazer greve, sob pena de arriscarem um já precário emprego.".Em relação à questão que coloca "Será que o actual governo, democraticamente eleito, representa hoje os portugueses que o elegeram?" leva-nos sempre a retomar a questão de "como se vota". Eu até gostava que alguns/algumas apresentassem a justificação de voto - mas como seria um gesto tão discriminatório para com os diferentes contextos torna-se inviável.Enfim... Um abraço.
Eu também adoro Portugal e não gosto de ouvir dizer mal dele!
ResponderEliminarO país não tem a culpa de certa gentinha ter nascido cá sem merecer esta terra fabulosa!
Abraço
Subscrevo inteiramente, Rosa. Outro abraço de volta.
ResponderEliminarfazer greve "POR" Portugal! Sempre...
ResponderEliminarexcelente blog.
Subscrevo: Por Portugal, sempre.
ResponderEliminarMuito obrigada, muito me honra.
Greve antecede a faxina, é a hora que escolhemos e afirmamos o que queremos limpar e jogar fora. Portugal precisa respirar suas brisas que cheiram a pão fresco e alecrim.
ResponderEliminarUma greve para retirar a sujeira da casa. Afinal esse pais tem dono e são seus filhos.
bjs nossos
Não podia estar mais de acordo. Muito obrigada pelo vosso carinho e palavras inspiradas.
EliminarSó não vence quem não luta
ResponderEliminarNós somos Portugal
Também eu, e tanto! E como sofro por vê-lo destroçado, mal-amado, desgovernado, vendido ao desbarato...
ResponderEliminarFiquemos, pois, e lutemos por ele!
Não é difícil gostar deste país, tão diverso, tão multifacetado, tão colorido, tão dissemelhante e tão calorosamente igual.
ResponderEliminarNo entanto, como escreveu Almada durante o parto da República, na sua Cena do Ódio, (...)'Oh! Se eu soubesse que o Inferno
não era como os padres mo diziam — uma fornalha de nunca se morrer —, mas sim um Jardim da Furopa à beira-mar plantado...(...).
Há quem diga que é fado. Quero crer que não. Está na alma da gente...
abraço!
R,
ResponderEliminarE quando nem tod@s têm a possibilidade de se manifestarem (como aqui se diz) "por Portugal" e "em Portugal"? Greve's só para alguns/algumas? "Representatividade democrática" resumida aos números de adesão às greves?
Estou só a partilhar pensamento's, abraço.
Cara NYX(des)VELADA sem dúvida que assim é. Os nºs da greve real não reflectem, certamente, a adesão emocional. Muitos não podem fazer greve, sob pena de arriscarem um já precário emprego. A representatividade democrática parece-me cada vez menos "representativa". Será que o actual governo, democraticamente eleito, representa hoje os portugueses que o elegeram? Será que as actuais (e passadas) políticas representam os interesses do povo? Tanta "alegada" democracia e tão pouca representatividade...
EliminarAs suas partilhas são sempre muito bem-vindas.
Obrigada!
Abraço e boa semana.
Caros Mar Arável, Justine e Jorge Esteves, obrigada pela vossa partilha de esperança e perseverança. Também assim penso: este país não é perfeito mas vale a pena, e o futuro que lhe cabe está também nas nossas mãos.
ResponderEliminarUm grande abraço!
Cara R.,
ResponderEliminarNão podia concordar mais..."Muitos não podem fazer greve, sob pena de arriscarem um já precário emprego.".Em relação à questão que coloca "Será que o actual governo, democraticamente eleito, representa hoje os portugueses que o elegeram?" leva-nos sempre a retomar a questão de "como se vota". Eu até gostava que alguns/algumas apresentassem a justificação de voto - mas como seria um gesto tão discriminatório para com os diferentes contextos torna-se inviável.Enfim...
Um abraço.
Sem dúvida, cara NYX(des)VELADA. Até porque a memória de alguns/algumas é muito curta... Abraço!
Eliminar