30 de março de 2010

Esboços...

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O que o amor exige reciprocamente é força plástica.
Por isso há no amor, como na arte, tantos esboços gorados,
sem a força suficiente para a execução.
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(Hugo von Hofmannsthal, Livro dos Amigos, 1922)







"Esquissos" daqui

6 comentários:

  1. Mmmmm... isto faz-me lembrar uma certa conversa, de três senhoras debruçadas sobre o jantar :)
    Força plástica... sim, acho que faz muito sentido. Eu tenho um amigo que diz: isto é 10% de química e 90% de negociação. E a negociação também exige plasticidade, certo?
    Bjinho

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  2. Absolutamente de acordo: no que toca às proporções e à fonte de inspiração ;) Beijinho.

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  3. amor é arte e exigente, aspiramos todos a ele e há muitas formas de amar, daí ser plástico. é um tema fantástico para trocar ideias.
    A propósito do parêntesis hedonista: às vezes é doloroso embora essa dor seja prazenteira.bjo Boas férias da Páscoa.

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  4. Obrigada, Via :) Concordo que o amor, nas suas mais variadas formas, exige plasticidade. Plasticidade vestida de tolerância, criatividade, compreensão... e infinitas coisas mais (tema fértil, sem dúvida). Do amor aos outros, às coisas, ao concreto ou ao etéreo todos terão, certamente, em comum a plasticidade. Por mim, aceito-os a todos. Plásticos, sempre. De plástico, nunca! :)
    Bjnh e boas férias para ti também.
    PS: Também concordo com uma pontinha de doce nostalgia trazida pela revisitação de velhas fotos.

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  5. Força plástica... Nunca tinha pensado nesta expressão. SIm, falta-nos tantas vezez essa força, para transformar o esboço em realidade. Mas um dia a reciprocidade acontece. E então finalmente, forma-se um sorriso vitorioso no nosso rosto; parece que, afinal, sempre vamos ser felizes.

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  6. Obrigada, Ana Luísa. Oxalá a força positiva de tais concretizações se repita muitas vezes e nas mais diversas circunstâncias :)

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